TIGRE É CAMPEÃO NO TURNO DO CATARINENSE

 Em um jogo equilibrado, a bola parada foi decisiva para definir a partida. O jogador Mika foi eficiente na cobrança de uma falta e colocou o tigre na frente ainda no primeiro tempo.

 Com a melhor defesa do campeonato, o Criciúma agüentou as tentativas de empate do Figueirense e garantiu o título do turno dentro do estádio Orlando Scarpeli. O título garantiu a vaga na final do campeonato e uma vaga na Copa do Brasil em 2012.

 Parabéns ao Criciúma Esporte Clube.

 Que  venha o returno.

COPA DO BRASIL - UM PRIMEIRO TEMPO EMPOLGANTE

Brusque e Atlético-GO fizeram um jogo disputado pela primeira fase da Copa do Brasil. O time de Goiás (equipe de série A de Brasileirão) veio com todo o seu elenco, contando com jogadores conhecidos como Felipe, Josiel e Anailson.

O Brusque foi valente e procurou o ataque desde os primeiros minutos de jogo. Só que numa bobeada do setor defensivo, tomou o gol, frustrando a torcida que lotou o Augusto Bauer.

Entretanto, o que parecia que iria desanimar a equipe, deu efeito contrario. A equipe brusquense partiu para cima e deu um verdadeiro sufoco no Atlético.

Foram inúmeras chances de gols, aonde numa delas Willian testou para o fundo das redes igualando o marcador.

Time e torcida empolgados, a equipe continuou em cima. Numa pintura, Aloisio Chulapa girou em cima do marcador e acertou um foguete na gaveta do goleiro Marcio, fazendo o gigantinho explodir. A pressão continuou e Willian (que jogou bem, chegando bastante ao ataque) fez mais um, deixando o Burscão com um bom placar ainda no primeiro tempo.

Só que no segundo tempo, a correria que o Brusque realizou no primeiro pesou. A equipe não rendeu o mesmo e o jogo esfriou. Com a saída de Chulapa, a força no ataque praticamente desapareceu. Em mais uma bobeada, o Brusque perdeu a bola e tomou o segundo gol, deixando o placar de 3 a 2 perigoso para o jogo da volta.

Ao final do jogo aplausos da torcida, que viu um belo jogo (mais no primeiro tempo) e saiu de campo confiante que se o Brusque jogar como no primeiro tempo desta partida, tem total chances de voltar de Goiás com a classificação.

As mudanças na equipe aconteceram. Os laterais apoiaram no ataque, destacando o retorno do polivalente Pereira. Willian deu conta do recado no meio, chegando ao ataque (coisa que não vinha acontecendo antes).

Pena que a defesa deu bobeira em dois lances, porque contra time grande, bobear é fatal.

Mas agora é ajustar os detalhes e ir com inteligência para jogar a partida de volta com a vantagem do empate. É à hora de mostrar que o Brusque pode ser grande também.

MUDANÇA NO COMANDO

O Brusque têm um jogo histórico pela Copa do Brasil 2011.

Nestor Simionato chegou para dar um gás novo a equipe.

 Após não se classificar as semifinais do turno do campeonato catarinense, o Brusque FC decidiu mudar seu técnico. Terminou a era Paulo Turra, um novato como técnico, que aplicou sua filosofia de trabalho, mas não obteve os resultados esperados pelos investimentos feitos pelo clube.
Agora a bola da vez é um técnico experiente, Nestor Simionato. Tem no seu currículo passagens por várias equipes do Brasil e vem para corrigir as falhas da equipe e conseguir incorporar no grupo um esquema de jogo melhor definido.
 Chega em um momento importante, pois na próxima semana o Brusque joga pela Copa do Brasil contra um time de Série “A” do Brasileirão, o Atlético-GO, líder do campeonato goiano.
 É uma nova fase para o time brusquense, que possui um grupo com o ataque como setor de destaque em campo, precisando melhorar e fortalecer a defesa, buscando encontrar um equilíbrio da equipe.
 Alguns reforços foram cogitados, entretanto, nada foi acertado. Quem está na equipe deve jogar com a alma e aproveitar essa chance de se destacar junto com o Brusque nesta competição nacional.
 Queremos ver agora as mudanças dentro de campo.

O rendimento em campo com Paulo Turra não foi o esperado.

Brusque é eliminado do turno do catarinense, mas não no jogo em Chapecó

O Brusque foi eliminado do turno do catarinense 2011 após a derrota por 3 a 1 para a Chapecoense no oeste do estado. O resultado classificou o verdão em terceiro e deixou o Brusque em sexto lugar no turno.

Mas a desclassificação não ocorreu em Chapecó. Ela aconteceu a mais tempo, nos jogos em que o Brusque construiu os resultados e estava com o domínio do jogo, mas não soube manter a vantagem e acabou desperdiçando vitórias preciosas (empates com Criciúma, Marcílio e Concórdia, derrota para o Joinville).

Acabou sendo um castigo para uma equipe que não conseguiu ser constante durante a competição.

Competição esta que virou uma caixinha de surpresa, sem ninguém conseguir disparar, com resultados inesperados, mostrando que as equipes estão praticamente equiparadas na disputa, sem favoritos a longa escala.

Um exemplo disso é essa combinação de resultados: o Figueirense ganhou do Brusque. O Brusque venceu o Metrô. O Metrô venceu o Joinville na Arena. O JEC ganhou do Concórdia. O Concórdia ganhou do Imbituba. O Imbituba venceu o Avaí na Ressacada. O Avaí ganhou do Marcílio. O Marcílio venceu o Chapecoense. A Chapecoense venceu o Criciúma. O Criciúma venceu o Figueira. E por aí vai.

Ninguém deslanchou, tanto que do primeiro colocado (Figueira, com 16 pontos), ao nono colocado (Imbituba, com 9 pontos) a diferença foi de apenas 7 pontos.

Alguns times tiveram uma grande oportunidade para se destacar no primeiro turno, mas vacilaram e deixaram escapar as semifinais. Agora no segundo turno as coisas serão diferentes, com os grandes mais entrosados, mas sempre podendo ocorrer novas surpresas. 

NADA MELHOR QUE VENCER UM CLÁSSICO

Brusque e Metropolitano se enfrentaram no estádio Augusto Bauer em mais um clássico regional e fizeram uma partida muito disputada em campo.

O Brusque entrou em campo sem chuva, com Guto e Leandrinho como novidades, precisando vencer para se manter na luta pela classificação do turno. A torcida compareceu lotando o estádio e dando mais um voto de confiança a equipe. O jogo começou pegado, sem muitas chances de gol. Aos 23 minutos do primeiro tempo Tiago faz pênalti em Jonatas. O mesmo cobra e deixa o Metrô na frente no placar. Mas aos 31 minutos Tiago se redime e marca o gol de empate para o Brusque.

No segundo tempo, junto com a chuva, veio a virada do time da casa. Leandrinho foi o protagonista marcando dois gols. O primeiro de cabeça e o segundo chutando firme após receber lindo passe de peito do Marcelinho.

Foi uma vitória para dar motivação ao grupo, em cima do maior rival, o Metropolitano.

As mudanças do técnico deram efeito e o time conseguiu construir o placar. Até a sorte melhorou, pois dessa vez o adversário pressionou novamente no final do jogo, mas a bola não entrou.

Marcelinho mais uma vez mostrou capacidade para estar no time titular. Não fez uma apresentação brilhante, mas se apresentou mais no ataque e só o passe de peito no terceiro gol do Brusque já valeu a noite.

João Neto entrou bem na partida e deu conta do recado pela direita. Rogério Souza foi uma boa opção pela esquerda também.

O Brusque precisa diminuir os espaços na marcação, chegar mais junto nas jogadas, pois em bolas que o adversário bota correria para cima do setor de marcação, fica difícil para tirar a bola sem falta, como por exemplo no pênalti feito pelo Tiago. Precisa estar sempre atento, se comunicando em campo, sem deixar o adversário pensar. Os jogadores mais lentos precisam compensar essa deficiência ficando bem posicionados, antecipando ou chegando junto nas jogadas, não atrasados.

Agora o Brusque depende só dele em Chapecó para se classificar as semifinais do turno.

É acreditar, trabalhar e ir contudo.

FICOU DIFÍCIL, MAS AINDA PODE

O Brusque mais uma vez deu mole no segundo tempo. Tava ganhando de dois a zero até os 11 minutos do segundo tempo, quando tomou o primeiro gol do Concórdia e depois o empate aos 22 minutos. O resultado pelas circunstâncias do primeiro tempo foi como uma derrota, pois se tivesse mantido o placar, conseguiria alcançar a terceira posição na tabela e praticamente jogaria pela classificação contra o Metrô na quarta-feira em casa.

 Analisando os jogos que o Brusque deixou escapar as vitórias praticamente ganhas (Concórdia, Marcílio e Criciúma), o Brusque poderia estar hoje com 15 pontos, líder do campeonato e praticamente classificado para as semifinais do turno.

 Mas o futebol tem dessas coisas, jogos que parecem ganhos e mudam em um instante. O problema é que com o Brusque isso se repetiu três vezes de maneira desastrosa, fora ainda a virada sofrida para o Joinville, com um homem a mais em campo, na primeira rodada do estadual.

 O Brusque bobeou de mais, mas ainda pode se classificar. Para isso precisa vencer o Metrô no Augusto Bauer e fazer algo que ainda não fez no campeonato, vencer fora de casa na última rodada a Chapecoense.

 Isso pode acontecer, só que se bobear, já era.

História de Torcedor - FOGUETE MALUCO

 O jogo era Brusque FC e Blumenau EC pelo Campeonato Catarinense de 1998, em Blumenau. O estádio Aderbal Ramos da Silva na rua das Palmeiras era acanhado, mas a rivalidade entre as cidades dava um ar especial a partida. O Brusque jogava bem aquele ano e lutava pela ponta de cima na tabela. A chuva foi um ingrediente a mais para acirrar a disputa em campo. No segundo tempo, o atacante Robinho fez o gol que deu a vitória ao Bruscão. Na comemoração do gol, “Cabelo de Anjo”, um senhor irreverente que estava na torcida do Bruscão e gostava de tomar uma gelada, passou a mão em um foguete e acendeu. De repente todos na arquibancada estavam pulando de um lado para o outro sem saber o que estava acontecendo. Quando viram, Cabelo de Anjo tinha soltado o foguete de cabeça para baixo nos pés dos torcedores. Recebeu bronca de todos, mas no final do jogo saiu comemorando com todos a vitória do Bruscão.

Estádio Aderbal Ramos da Silva (Blumenau)

Valeu pelos 3 pontos

O jogo foi feio, as deficiências apareceram novamente, o nervosismo bateu, mas o Brusque conseguiu vencer. O resultado valeu pelos 3 pontos e alguns aspectos positivos, mas deve também servir para perceber as deficiências claras que o time possui.

O Brusque começou o jogo criando as jogadas de ataque e desperdiçando as chances de gol. O Imbituba assustava nos contra ataques aproveitando-se dos espaços que o time da casa deixava na marcação. Com isso o “Zimba” começou a gostar da partida e a pressão pelo resultado fez o Brusque se perder em campo. O primeiro tempo terminou sobre fortes vaias da torcida.

Paulo Turra fez duas substituições no intervalo, tirou os dois laterais de uma vez só e colocou na lateral direita Rogério Souza e Marcelinho no meio, deslocando Willian para jogar na lateral esquerda.

A entrada de Marcelinho surgiu efeito novamente (já tinha acontecido contra Criciúma e Marcílio) e logo na primeira bola, recebeu pela direta e cruzou na cabeça do Têti, que anotou seu 7º gol na artilharia do campeonato.

Foi um alívio, mas o time da casa após o gol se mostrou confuso em campo e não conseguia ter o controle do jogo. O Imbituba incomoda e ameaçava nas arrancadas para o ataque. Já o Brusque batia cabeça no posicionamento da equipe e continuava com pouca inspiração no ataque.

Para piorar, Aloisio Chulapa se machucou e deu lugar para Leandrinho. Para ajudar o jogador Léo Brenno foi expulso numa bobeira, deixando as coisas difíceis para o time do sul.

Mesmo assim, para dar um ar dramático ao jogo, Marcelinho e Kito se machucaram, ficando em campo no sacrifício, pois as três substituições já tinham sido feitas. O alívio só veio aos 47 do segundo tempo. Desta vez o Brusque não deu mole no final do jogo e sacramentou a vitória com um belo gol de Leandrinho.

Apesar da vitória o Brusque mostrou em certos momentos fragilidades na marcação e mais uma vez muito dependente de Têti para criar as jogadas. As laterais precisam com urgência ser reforçadas de alguma maneira.

Mas tivemos pontos positivos que se destacaram na equipe. O zagueiro João Vitor mostrou personalidade e qualidade na marcação, salvando o Brusque algumas vezes, sendo uma boa opção na zaga do Bruscão.

O goleiro Wender pouco trabalhou, mas não comprometeu no jogo. Fabinho foi um leão e jogou como todos deveriam jogar, com a alma.

Têti não conseguiu jogar tão bem, mas é o maestro e cérebro da equipe, sendo coroado com mais um gol na competição. Aloisio e Kito esforçados como sempre. Leandrinho entrou participativo e foi eficiente. Marcelinho mostrou mais uma vez ser o parceiro necessário para Têti na criação das jogadas, dando passes precisos e mostrando muita raça para lutar no sacrifício.

Acho que Paulo Turra precisa perceber o que ta dando certo e utilizar nos jogos. O que não da para fazer é insistir no que não ta rendendo ou inventar colocar jogador fora de posição na equipe. Será que alguma vez o Willian treinou para jogar de lateral??? Não tem cacoete de lateral, apesar de ser esforçado na marcação. Se os laterais estão mal, trabalhem eles ou contratem outros. Não da para arriscar tanto. A sorte é que o time do Imbituba era limitado, demonstrando pouca qualidade.

Apesar de tudo a vitória serve para melhorar os ânimos da equipe. A rodada também foi boa, deixando o Brusque em quinto na classificação, próximo ao G4 e dependendo de si para alcançar a classificação as semifinais do turno. Espero que a equipe encaixe e tenha melhor rendimento em campo. Trabalhar sério e ir com tudo para Concórdia, jogo importantíssimo para as pretensões da equipe no primeiro turno, até porque na outra semana tem clássico no Augusto Bauer, Brusque e Metro.