Claro que vencer o Tirgre no Heriberto Hulse é difícil, ainda mais com a pressão que o Criciúma tinha por vir de duas derrotas seguidas nas primeiras rodadas do estadual. Mas a questão é analisar o todo, como foi à seqüência do Brusque FC no Catarinense até aqui. Iniciou com uma vitória fora de casa, no clássico contra o Metrô, num jogo de pouca produtividade e com muita aplicação na marcação dos jogadores do Bruscão, coroados com um gol de contra-ataque no final do jogo. Na partida contra a Chapecoense em casa, o time jogou para cima, mas teve a infelicidade de perder logo no início da partida jogadores importantes no grupo (Felipe Oliveira e Leandrão), o que fez com que a ansiedade e inexperiência da garotada interferissem no jogo. Resultado, correram e criaram, mas não levaram. Em Criciúma, com vários desfalques, um desafio de fogo para a time do vale. Não deu. Bobeadas da defesa, dificuldades na criação e falta de sutileza na conclusão das jogadas definiram o rumo do jogo. 3 a 0 para a equipe do sul, ainda com dois gols de Valdo (ex-jogador jogador do Brusque). O sinal de alerta foi dado, não com o intuito de reclamar da situação, até porque todos sabem das condições do clube, mas para buscar formas de melhorar e fortalecer o grupo. Limitações existem, mas precisam ser superadas. O grupo já mostrou o seu valor, mas também suas fragilidades. É momento de restabelecer a confiança e buscar acertar a equipe. Na próxima rodada, um jogo importantíssimo para Bruscão. Em casa, diante do Avaí, será uma pedreira, mas também uma oportunidade de mostrar superação e conquistar algo valioso para a seqüência da competição, MORAL.
BRUSQUE FOI SUPERADO TIGRE NO SUL DO ESTADO