DETERMINAÇÃO E HONRA

 A partida do Brusque contra o JEC, pela segunda rodada da Copinha, mostrou que uma equipe com jogadores comprometidos e empenhados joga de maneira diferenciada.

 Vamos fazer uma comparação para analisar o jogo, Aloísio Chulapa e Lima. Dois atacantes, referências para seus times. O Aloísio, pelo Brusque FC, demonstrou empenho em todos os lances, chamando o jogo e mostrando muita intimidade com a bola. Estava sempre organizando a equipe e incentivando o time para atacar. Foi o homem do jogo pela sua disposição e comportamento (caráter) em campo, honrando a camisa do Bruscão.

 Já o atacante Lima, pela sua experiência, decepcionou. Com ele em campo, o JEC até jogou melhor, mas não o suficiente para conquistar a vitória. Lima acabou desperdiçando um daqueles lances que não pode perder o gol, cara a cara com o goleiro do Bruscão. Depois, aos 38 minutos do primeiro tempo, o atacante do Coelho do Norte se envolveu numa confusão e acabou agredindo o jogador do Brusque. Resultado, expulsão para os dois. Deixou o Joinville sem um homem de área no ataque e sem forças para chegar ao gol.

 Chulapa participou dos dois gols da equipe brusquense, colaborando muito na vitória do time por 2 a 0.

 Agora, para a próxima partida contra o Marcílio, tendo toda a equipe ímpeto para jogar, com certeza o jogo do Brusque será diferenciado.

O que precisa ser feito???

 O jogo do Brusque pela estréia da Copa Santa Catarina deve servir para saber o que precisa ser feito na melhoria da equipe. Após um período sem competições, o time entrou em campo pela primeira rodada da Copinha 2011 em Blumenau, contra o Metrô. Apesar de ter feito um a zero, o rendimento do time foi fraco, conseqüência da virada que sofreu durante a partida.

 Alguns jogadores, remanescentes do Catarinense 2011 continuam mostrando suas limitações e acabam interferindo no resultado do coletivo. Jogadores com mais prestígio, também estão devendo, precisando mostrar melhor futebol e eficiência em campo.

 Claro que é início de competição, jogo fora de casa, mas isso como desculpa não cola mais. Para o Metropolitano também era início de competição, mas mesmo assim o Brusque não conseguiu se impor.

 Aconteceram falhas antigas, situações que já ocorrem a longo tempo na equipe. A diretoria precisa ser ágil, buscar novos reforços para dar uma cara nova ao time. Mais inspiração, atenção no posicionamento e qualidade é o que o time necessita. Não da mais para fugir disso.

 Espera-se que com esse primeiro jogo, muitas coisas sejam tiradas de lição e busque melhorá-las. Essa é a única idéia certa. Senão vai ficar na mesma.

 Só para constatar, os três últimos jogos oficiais do Brusque foram derrotas (Metrô, Chapecoense e Metrô), sem nenhum gol marcado pela a equipe. Vamos lá Bruscão, mudar essa situação. Rumo ao Brasileirão.

História de torcedor: "CARNAVAL FORA DE ÉPOCA"

 Todos que puderam assistir e comemorar ao vivo o título do Campeonato Catarinense de 1992, se emocionam quando lembram daquele jogo do Brusque contra o Avaí no estádio Augusto Bauer. Após derrota no primeiro jogo em Florianópolis para o Leão da Ilha, o Brusque precisa vencer no tempo normal para levar a partida para a prorrogação. Arquibancadas lotadas, clima de decisão, as duas equipes entraram em campo sobre o olhar de todos. O Brusque tomou iniciativa na partida desde o início, mas não convertia suas finalizações. O Avaí parecia que queria garantir o empate para se tornar campeão. Entretanto, no segundo tempo a torcida Brusquense explodiu com o gol de Jair Bala. Depois veio o gol antológico de Washinton. O Avaí até descontou antes do fim do tempo normal, mas a prorrogação era inevitável. O Brusque pressionava muito o Avaí no tempo extra, mesmo tendo o empate a seu favor. Foi premiado no com o gol do título na segunda etapa da prorrogação, quando Claudio Freitas pegou a sobre e entortou literalmente o goleiro Carlão antes de empurrar a bola para o fundo das redes. Augusto Bauer tremendo com a vibração da torcida. Era o gol do título e o início do carnaval fora de época na cidade do vale, definido assim pelo então narrador televisivo, Roberto Alves.

Parabéns ao VERDÃO DO OESTE

 Foi um jogo digno de final de campeonato. Chapecoense e Criciúma travaram uma verdadeira batalha, decidida no detalhe. Os dois times mostraram porque estavam ali, jogando com muita técnica e raça. Quando o jogo estava se encaminhando para o momento de desespero do torcedor de Chapecó, numa bola levantada na área, Carlinhos Santos teve a infelicidade de desviar de cabeça contra a sua meta, deixando o torcedor do verdão eufórico, passando toda a agonia para a torcida do sul. Entretanto, em jogo com duas equipes qualificadas, tudo poderia acontecer. Com o gol de empate do Criciúma, o título voltaria para o sul. Mas o tempo passou rápido e no final, os dois resultados iguais dos jogos da final (0x1, 1x0), deram o título de Campeão Catarinense de 2011 a Chapecoense.

 Muita alegria e comemoração dos torcedores no oeste. O Criciúma pôde sair de cabeça erguida também, pois jogou com seu esforço máximo e enfrentou uma grande equipe, uma equipe campeã.

 Parabéns Chapecoense pelo seu quarto título estadual (1977, 1996, 2007 e 2011).

É HORA DA GRANDE DECISÃO DO CATARINENSE 2011

 

 Agora é decisão. Noventa minutos para consagrar o time vitorioso e deixar amargurada a equipe perdedora. Criciúma pelo turno e Chapecoense no returno, fizeram por merecer estar nessa situação. Os dois times possuem qualidades, tanto individuais como coletivas. No primeiro duelo da decisão, o Tigre conseguiu vencer por 1 a 0 e reverter a vantagem de empate para o si no segundo jogo. Mas todos sabem, que lá no oeste, no estádio Índio Condá, com a torcida verde lotando e empurrando o bom time da Chapecoense para cima, não é fácil. Vai ser um jogo de nervos a flor da pele, porque apesar da vantagem do empate para o time do sul do estado, o resultado mínimo de vitória a favor do Verdão do Oeste, faz com que a taça fique por lá mesmo.  

 Agora é conferir o grande jogo com a pipoca e o suquinho, para saber quem vai comemorar o título de campeão catarinense de 2011.

História de torcedor: "CARONA PARA ITAJAÍ

 Em 1998, o Brusque tinha a torcida da TOB (Torcida Organizada do Brusque) como torcedores fanáticos do clube. Organizavam toda a festa colorida no Augusto Bauer e iam junto apoiar o time aonde ele fosse jogar. No jogo em Itajaí, numa quarta-feira, o ônibus com a torcida partiu para a cidade vizinha. Entretanto, eu e meu colega Galo, que estudávamos juntos no Colégio Dom João Becker, não fomos com a torcida. Neste dia, tínhamos combinado com o nosso professor de Inglês na época, Beto Appel, uma carona no seu Passat possante para ir ver o jogo. Nosso professor era o pai do então goleiro do Brusque FC, Fabiano Appel, que fez um campeonato catarinense magnífico naquele ano, seguindo depois para o Fluminense do Rio. Chegando ao estádio Hercílio Luz, em Itajaí, seguimos para nos unirmos com a torcida brusquense e empurrar o Brusque no jogo. O jogo ficou num chato 0 a 0, mas valeu a carona para acompanhar o Bruscão.