Em 2006, o Brusque FC fez uma das melhores campanhas de início de Campeonato Catarinense de todos os tempos. Venceu seus 6 primeiros jogos seguidos e obteve a melhor campanha da primeira fase (7 vitórias, 2 empate e 1 derrota). Pela quarta rodada do turno naquele ano, o time foi a Criciúma enfrentar o Tigre, que não andava muito bem das pernas na competição. A torcida brusquense fretou um ônibus e foi apoiar o time no sul do estado.
Estádio praticamente vazio, o Brusque entrou em campo e dominou a partida, fazendo 2 a 0 no placar. Mas sofreu no final do jogo, após tomar um gol e ter uma penalidade duvidosa anotada contra. Na cobrança o goleirão Anderson pegou, mas o árbitro mandou voltar à cobrança, mostrando que queria estragar a alegria brusquense. Na segunda tentativa o goleirão fechou o gol novamente, garantindo a vitória e a quebra de um tabu de muitos anos sem vitória do Brusque em Criciúma.
Na comemoração da defesa histórica da segunda penalidade, o torcedor “Gelinho” se empolgou e na vibração deixou sua camisa novinha (de marca) cair no fosso do estádio Heriberto Hulse. A alegria da defesa se misturava com a frustração da camisa no fosso. Para sorte dele, os seguranças do estádio estavam preparados com uma vara de bambu para resgatar a sua peça de roupa encharcada do fosso. Alegria dupla para o torcedor: recuperar sua camisa de marca e comemorar a vitória do Bruscão.
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